segunda-feira, 22 de junho de 2015

Vetor - Chaos Before The End

Hoje vou falar de uma banda criada há 14 anos.

Há tempos eles já anseavam por lançar um trabalho a altura da sua capacidade,mas esbarravam em questões financeiras e logísticas.

Pouco antes de entrarem em estúdio, Luciano Gavioly, guitarrista, fundador e principal compositor da banda, anuncia sua saída.

Esses caras são "cascudos",engana-se quem pensa que eles se desesperam.

Recrutaram Pedro Bueno, que ao lado de Ricardo Lima tem impressionado pela sincronia e capacidade de levar a banda a outro patamar.

Como já mencionei, esses caras não tem medo de mudanças, e após um período no Beco Estúdios, anunciam algo que deixa a todos boquiabertos: Fredrik Nordstron tinha aceitado masterizar o trabalho, e se isso não fosse o bastante, convidaram Aníbal Pontes como produtor, e quem o conhece da época em que empunhou uma das guitarras no Rygel,consegue imaginar o resultado final do trabalho,que modestamente detalho logo abaixo.

Religious Falsehood abre o trabalho com a velocidade característica da banda, induzida pela bateria venenosa de Afonso.

Os agudos de Eduardo Jr. estão presentes, mas de uma maneira moderna e brutal, fruto da qualidade técnica do vocalista aliada a produção primorosa do trabalho, que ficou a cargo de Anibal Pontes.

Strike Command é um thrashão visceral, mostrando o lado mais agressivo de Eduardo Jr.

Pedro e Ricardo transpiram "Bay Area" nessa faixa. Técnica e brutalidade caminhando juntas.


A faixa-título do álbum é a mais inspirada, com um refrão que gruda na mente do ouvinte de primeira, além do baixo marcante de Meles.

My Torment tem um andamento totalmente diferente do que nos acostumamos a ouvir, fruto da criatividade da nova formação.

Uma pegada "oitentista" faz dessa uma candidata a ter lugar cativo no set dos shows.

O refrão de New Limits Whitin Procreation nos dá a impressão de um futuro apocalíptico,e o mais importante,é bem encaixado para a plateia cantar junto.

O que a dupla Ricardo e Pedro faz nessa faixa é pra pegar o bloco de anotações e não perder nenhum detalhe, pois estamos diante de dois dos mais viscerais e criativos guitarristas da região.

A faixa que leva o nome da banda faz jus a sua história, com uma usina de riffs e a participação especialíssima de Bil Martins (vocalista do Dark Witch) e "Batata" ( vocalista do lendário Vulcano).

Em suma,vemos uma banda ótima, que foi cuidadosamente lapidada por Fredrik Nordstron, que dispensa apresentações e Aníbal Pontes.

Aqui encontramos do heavy tradicional ao thrash, sem recorrer a clichês.

Por todas dificuldades que esses caras enfrentaram,a coragem para seguir em frente e o resultado final,a nota deve ser algo como 11,5.

Repertório

1 - Religious Falsehood
2 - Strike Command
3 - Chaos Before The End
4 - My Torment
5 - New Limits Whitin Procreation
6 - In The Sound Of The Wind
7 - Vetor
8 - Endangered Species

Vetor é formado por: Eduardo Jr. (vocalista), Ricardo Lima (guitarrista), Pedro Bueno (guitarrista), Luiz Meles (baixista) e Afonso Palmieri (baterista).

Para saber mais sobre a banda,acesse:

https://www.facebook.com/vetormetal

https://www.instagram.com/vetormetal

domingo, 24 de maio de 2015

Rygel - Revolution

Não podemos desconsiderar o ambiente tempestuoso da banda ao falarmos do seu mais recente trabalho.

Tempos depois do lançamento do bem-sucedido Imminent, a banda sofreu três baixas: a do vocalista Daniel Felipe (atual vocalista do Lothloryen), do guitarrista Anibal Pontes (responsável pela produção do cd de estreia da banda Vetor, Chaos Before The End, prestes a ser lançado) e do baterista Vagner Silva.

O futuro da banda era incerto, e qual não foi a minha surpresa ao saber que Wanderson também assumiria os vocais.

O mais surpreendente disso tudo era notar seu entusiasmo com esse novo desafio, mesmo eu sabendo que estava diante de um cara obstinado.

Assim que adquiri o cd, a capa chamou a atenção, e não para por aí, pois toda a arte gráfica, a cargo do meu xará e guitarrista Vinnie Savastanno, é de muito bom gosto.

O ponto de partida é com Save Me que já sintetiza todo o trabalho, refrãos marcantes e a versatilidade vocálica de Wanderson.

Não é à toa que The Story Begins virou lyric video, pois o refrão é simplesmente o melhor do cd, os vocais de apoio são destruidores e a cozinha irretocável.

Funcionará muito bem ao vivo.

Mutual Leeching cresce com o tempo,com o vocal quase gutural da última estrofe.

Aqui as guitarras dão a tônica, com vários andamentos.

Em seguida, com Meaning Of Life, temos simplesmente a melhor composição do trabalho, pois qualquer um pode se sentir no papel desse garoto de 10 anos.

Cada verso ganha um significado especial por conhecermos um lado mais "frágil" do vocalista, que sempre demonstra ter uma força inabalável na vida pessoal, o que não significa que essa seja uma letra autobiográfica.

Até para estar de acordo com o tema, aqui temos uma música mais cadenciada, pesada na medida certa.

Arisen é a música mais agressiva do álbum, com urros que nos aproximam cada vez mais do purgatório, contrastando com uma letra que é poesia pura.

Poderia falar várias coisas sobre Repentance, que tem tudo para se tornar um hino, mas isso resume tudo: ouçam Nando Fernandes e aprendam.

Ao contrário de Imminent, em que a crítica a sociedade era evidente em músicas como Just One ou Asking For You Vote, nesse trabalho é hora de curar as feridas, ou jogar querosene em cada uma delas.

O ser humano, suas angústias e sentimentos mais ocultos estão presentes em cada faixa.

Concluindo, Revolution é uma experiência multissensorial, já que é agradável aos olhos, tato e ouvidos, e o Rygel volta ainda mais relevante, canalizando tudo o que enfrentaram num projeto grandioso.

Só o tempo vai dizer se esse trabalho irá "revolucionar", como me confidenciou Wanderson meses antes do seu lançamento, mas fato é que deram uma guinada radical no direcionamento musical, conscientes de onde estão e onde desejam chegar.


Repertório

1 - Save Me
2 - Worst In Me
3 - The Story Begins
4 - Before The Dawn
5 - Mutual Leeching
6 - Meaning Of Life
7 - Arisen
8 - Repentance
9 - Burning Remains
10 - Damage Done
11 - This Man

Rygel é formada por: Wanderson Barreto (vocalista/guitarrista), Vinnie Savastanno (guitarrista), Ricardo Reis (baixista) e Pedro Colangelo (baterista).

Você pode conhecer mais sobre a banda em:

www.rygel.net

www.facebook.com/RygelOfficial

www.twitter.com/rygelband

www.instagram.com/rygelofficial

www.soundcloud.com/rygel-band

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Falando sobre Cotas

1) Qual a origem das cotas?


2) Por quê é tão forte ainda o discurso de que as cotas "roubam vagas" e a formação dos alunos é prejudicada, quando todos os dados mostram o contrário?

Dojival: Meu caro, a resposta a pergunta não pode ser feita sem que façamos a contextualização a respeito do que é o racismo e porque o racismo no Brasil é desse tipo – camuflado, dissimulado.

Você não encontrará ningém assumidamente racista, como se sabe.

Bom, primeiro é preciso lembrar que o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão – há apenas 127 anos. A escravidão negra aqui foi o modelo legal adotado por quase 400 anos. De cada 10 dias da história do Brasil sete foram vividos sob escravidão e isso explica muito do que somos hoje.

Depois, a Abolição aqui foi adotada por pressão externa – a Inglaterra, a pátria da revolução industrial, precisava expandir o mercado de trabalho assalariado, e também pela luta dos negros que, no final do século XIX, ganhou o apoio de importantes setores da classe média liberal.  Ao contrário do que uma certa corrente pretende fazer crer, os negros nunca foram dóceis, passivos à escravidão.  A resistência começou desde a chegada do primeiro negro e ganhou a forma de rebeliões como a Revolta dos Malês, em 1.835, na Bahia, entre outras, além da luta quilombola.

Só para que se tenha uma ideia, há comunidades remanescentes de quilombos às dezenas em todos os Estados do Brasil. Em S. Paulo, por exemplo, são mais de 100 quilombos, 26 dos quais já com títulos de propriedade das suas terras.

Quanto ao discurso de que as cotas “roubam vagas” é o argumento mais tosco, mais sem noção (para usar uma linguagem muito própria dos mais jovens). Roubam vagas, de quem cara pálida? Por um acaso, a Educação, segundo a Constituição brasileira não é um direito de todos os brasileiros.

Por que uma minoria branca, os herdeiros da Casa Grande, se sentem “donos” das vagas nas Universidades públicas que são mantidas com o imposto de todos os cidadãos brasileiros?

Como você vê é um argumento que não se sustenta em pé. A ausência de argumentos dos contrários, por outro lado, expõe a justeza da luta pelas cotas e pelas ações afirmativas, que hoje não são apenas uma reivindicação dos negros e dos setores antirracistas, mas também uma posição endossada pelo Supremo Tribunal Federal que, em sessão histórica no dia 26 de abril de 2012 considerou que as cotas são constitucionais, baseado no fato de que nascer negro no Brasil representa uma desvantagem.

Na verdade, o argumento dos que acham que as cotas “roubam vagas” desmascara os seus defensores, na medida em que expõe o pano de fundo que está por trás de quem o defende: o medo de perder espaço e poder.

Sim, porque o espaço da Universidade que até pouco tempo era monopolizado quase que 100% pelos brancos, herdeiros da Casa Gande, começa aos poucos a ser mais diverso. A presença negra começa a se fazer sentir por conta das políticas de cotas adotadas pelas Universidades.

Como você sabe, saber é poder e, claro, a elite branca que se beneficia da exclusão negra dos espaços de saber – e de poder – claro, não quer perder esses espaços nem o poder que lhes garante o usufruto de privilégios seculares.

Agora, uma coisa importante: cotas são uma espécie do gênero Ação Afirmativa. Toda cota é uma ação afirmativa, mas nem toda ação afirmativa é cota. Ações Afirmativas são políticas públicas e ou privadas adotadas para compensar a desvantagem histórica acumulada por determinados grupos humanos. Quem mais sofreu desvantagem no Brasil que os milhões de negros escravizados durante quase 400 anos?

Sou a favor de cotas, mas sou principalmente a favor de ações afirmativas, porque entendo que a luta contra o racismo – que é um dos elementos estruturantes da desigualdade social brasileira – é inerente a luta mais geral do povo brasileiro por democracia, por um Estado Democrático de Direito e por uma República digna desse nome – res pública (coisa pública).

3) Os detratores da medida alegam que ela fere a isonomia, trata-se de um privilégio. Explique-nos sobre seu amparo legal.

4) Outro argumento usado é que deveríamos investir na educação básica. Há algo pernicioso nessa afirmação?

5) Como era sua rotina na Universidade? Sofreu alguma discriminação por ser aluno cotista?

6) Qual a importância das cotas no serviço público?

7) Por quê o tema é evitado nos meios de comunicação tradicionais ou sempre é tratado de maneira tendenciosa?

8) Quando se fala em cotas por renda ou para pessoas com deficiência,há aparentemente uma grande aceitação. Qual o motivo?

9) As cotas são a única política de ação afirmativa?

10) Quais avanços já são perceptíveis e que resultados elas podem produzir a longo prazo?


Os(as) entrevistados(as)

Dojival Vieira é advogado e jornalista.Atualmente dirige e edita o portal Afropress.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dark Witch - The Circle Of Blood

Finalmente foi lançado o primeiro registro oficial do Dark Witch, intitulado Circle Of Blood.

A própria banda assumiu a produção, enquanto Ygor Gatti foi o responsável pela arte.

A faixa-título deixa claro a essência do trabalho: coros e riffs marcantes.

Wild Heart é outra com riff marcante,e que já funciona muito bem ao vivo,meses antes do seu lançamento oficial.A dobradinha Bil/André funciona muito bem aqui.

Firestorm já pode ser considerado hino da banda,pois além de todos os elementos citados que identificam a banda, Bil mais uma vez mostra toda sua versatilidade, pois mesmo cantando com a voz "limpa" imprime toda sua técnica e emoção a cada verso.

Stronghold destoa das demais, chegando rápido demais ao clímax, sem de fato contar a história.Essa composição deveria ter sido trabalhada com mais cuidado, mas isso em nada afeta o resultado final do cd.

Blood Sentence é uma grata surpresa, pois diminui-se a velocidade, mas o peso continua ali.

A ótima Liberty Is Death soou "morna", o que é um ótimo pretexto para você conferir o quarteto ao vivo, onde todas as músicas ganham uma apresentação peso-pesada.

O andamento mais arrastado de Lighthouse Reaper, acompanhado pela interpretação soturna de Bil e riffs inspiradíssimos merece uma atenção especial.

Death Rain é executada na velocidade da luz, e exige bastante do multifacetado Bil, além de André, responsável pelas baquetas.

Nos primeiros minutos do cd já percebe-se a intenção de que tudo soe épico e grandioso, e Siegfried é o ápice desse momento.

To Valhalla We Ride fecha o trabalho com chave de ouro, e podia citar vários motivos, mas apenas o desafio a não repetir por aí "I see valkyries rising over the battlefield".

Vale ainda conferir o tributo ao Harppia, com Voz da Consciência, soando atual ainda hoje com sua letra ácida.

A garganta de Bil Martins deve imediatamente ser objeto de estudo, pois alcança notas altas com extrema facilidade,dispensando totalmente os falsetes.

A dupla de guitarristas tem um entrosamento ímpar, e ao vivo Cesar domina o palco como poucos.

André não pretende revolucionar, mas não há uma só passagem errada, todas as viradas são feitas com precisão.

Concluindo, esse cd deve ser ouvido a exaustão, e todas músicas funcionarão muito bem ao vivo.



Muitas vezes algo tradicional, mas feito com competência é melhor do que alguns que tentam reinventar a roda.

Aqui há tudo o que você gosta e espera de uma banda de metal, com referências claras aos decanos do estilo, mas em momento algum dando espaço para clichês.

Repertório

1 - Circle Of Blood
2 - Wild Heart
3 - Master Of Fate
4 - Cauldron
5 - Firestorm
6 - Stronghold
7 - Blood Sentence
8 - Liberty Is Death
9 - Lighthouse Reaper
10 - Death Rain
11 - Siegfried
12 - To Valhalla We Ride
13 - Voz da Consciência

A banda é formada por: Bil Martins (vocalista e baixista), Cesar Antunha (guitarrista), Musashi (guitarrista) e André Hoffner Kreidel (baterista).

Para saber mais sobre a banda, ou tirar suas próprias conclusões sobre o trabalho,acesse aqui sua página no facebook.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Vetor - Studio Rock Café (02/04/2015)

Quinta-Feira a noite, véspera de feriado e mais um show do Vetor.

Não, meus caros, aquele não era mais um show, como ficará claro nas próximas linhas.

O mote do evento era comemorar o fato de que ainda esse ano o trabalho de estreia do grupo, Chaos Before The End, atualmente sendo mixado pelo renomado Fredrik Nordstrom, será lançado.

Religious Falsehood não foi escolhida à toa como o single do álbum vindouro, pois incendiou a plateia.

Uma das coisas gratificantes quando assistimos aos shows do quinteto, é que contam com dois dos guitarristas mais habilidosos da região, e em nenhum momento há uma guerra de egos, muito pelo contrário, pois se em "In The Sound Of Wind" Pedro teve todos os holofotes para destilar sua técnica e riffs venenosos, na música que leva o nome da banda, foi a vez de Ricardo abrir sua caixa de ferramentas.

Todos que acompanham as bandas do circuito sabem do talento de Afonso, mas nessa noite ele estava em outro patamar, tocando com uma velocidade e destreza impressionantes.

O salto de qualidade da banda é impressionante, e mesmo com pouco tempo, a nova formação
já deu liga.

Mais uma vez a equipe do Studio Rock, em nome do "Batata", merece todos os créditos,pelo espaço oferecido, o profissionalismo e respeito com as bandas e público.

Obs.1: Por questões pessoais,este que vos escreve recebeu uma ligação inesperada e não pode conferir a apresentação de gala do The Ripper,capitaneada por Rodrigo BV.

Obs.2: Aos que estranharem eu não ter mencionado individualmente Eduardo e Luiz, sei que ambos não tem essa vaidade, e quem já acompanhou ao menos um show da banda, sabe que a dupla tem um talento inegável, seja em shows próprios ou nas " Jam Fests" e "Rock Parties", então prefiro evitar a redundância.

Repertório

1 - Religious Falsehood
2 - Strike Command
3 - In The Sound Of The Wind
4 - New Limits Within Procreation
5 - Vetor
6 - Chaos Before The End
7 - Season In The Abyss
8 - Endangered Species

A banda é formada por Eduardo Jr. (vocalista), Ricardo Lima (guitarrista), Pedro Bueno (guitarrista), Luiz Meles (baixista) e Afonso Palmieri (baterista).

terça-feira, 17 de março de 2015

Lei Seca

A banda Lei Seca lançou em outubro de 2014 seu primeiro registro oficial,que leva o nome da banda.

Marcello Pompeu foi escolhido como produtor, enquanto Heros Trench mixou e masterizou o trabalho.

Esse é o tipico material para não se pular nenhuma faixa,mas vamos aos destaques:

A Verdade em Amar é uma ode ao saudosismo,música mais "séria" do trabalho.

Deixo a Você encerra o disco brilhantemente,com a composição mais inspirada do quarteto e outro refrão marcante.

Renato de Lone mostra que em algumas situações não há nada melhor que o tempo, pois o cara está cantando demais.

Outro ponto que merece atenção é o fato do inegável talento de Sandro Butcher ter sido usado de forma racional, ou seja, para o bom andamento das músicas.Nada de solos desnecessários, firulas, e mesmo assim estamos diante de um craque.

É um trabalho que deixa claro as influências dos seus integrantes, mas não soa datado, um "retorno aos anos 80", o que poderia ser uma direção previsível, já que seus integrantes viveram o ápice dessa década.

Há clichês aqui ou ali, mas tudo foi feito com uma atenção impressionante, justamente para não transparecer ao ouvinte.


Por fim, mostra que a historia está sempre se reinventando, o que é velho hoje, será a grande tendência de amanhã e viva o rock n`roll feito com classe, sarcasmo e pitadas de critica social.

A formação que gravou o álbum era a seguinte: Renato de Longe (vocalista), Sandro Butcher (guitarrista), Renato Ratão (baixista) e Luca Reis (baterista)

A banda Lei Seca é formada atualmente por: Renato de Lone (vocalista), Sandro Butcher (guitarrista), Alex Brasil (baixista) e Digo Maransaldi (baterista).

Repertório

1 - Não Existirão Lembranças
2 - Indigente
3 - Mais Uma Vez
4 - O Tempo é Curto
5 - Perdido
6 - A Verdade em Amar
7 - Epiphania
8 - Pra Chegar Lá
9 - Vai Começar
10 - Deixo a Você

Para saber mais sobre a banda, confira aqui sua página no facebook.

Baixada Headbanger Jam Fest II

Repertorio
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